Le Jazz Brasserie

Duas horas da tarde. O simpático door man avisa que tem fila de espera de 20 minutos.
O pequeno salão do Le Jazz Brasserie está repleto de clientes.
Nos sentamos e pedimos água enquanto olhamos o menu. A água filtrada chega em uma jarra (cortesia da casa - algo muito simpático).


Dispensamos o Couvert com pães e manteiga.
Escolho o vinho. Um Muscadet de Sèvre et Maine 2006 Guy Saget. O garçon faz o serviço corretamente, oferecendo a prova para quem fez o pedido (Nina). Uma pena que o vinho já estava decadente, flat (sem acidez).
Chegam as entradas, o Tutano de boi e a Terrine de Campagne, ambos muito bons e bem apresentados.



Depois de notar que duas mesas, que se sentaram depois de nós, receberam os seus pratos principais antes, percebemos que algo estava errado. Solicitamos ao garçon que verificasse se havia ocorrido algum problema com nossos pedidos.
Os pratos principais chegam e o garçon afirma que ocorreu um erro e uma mesa havia sido servida antes. Apenas uma? Quer dizer que se tudo saísse certo, ao invés de trinta e cinco minutos, esperaríamos trinta minutos após o término das entradas? Algo muito errado ocorreu.
O Steak tartar estava delicioso, mas o Côte de porc (descrito como bisteca dupla, será devido ao dobro de tempo de confecção?) estava mal passado próximo do osso e sem sal.




Ao julgar pela fila, certamente o apetite das pessoas está aberto para este tipo estabelecimento e menu (bistrot), mas será que a educação dos mesmos está pronta pata frequentar um ambiente assim? A mesa ao lado, repleta de senhoras era tão barulhenta que não conseguíamos conversar. A comunicação foi baseada em mímica entre eu e o Marcel.

Faixa de preço: $$$ (por pessoa com vinho e serviço)

Postado por Marcel Miwa e Nina Moori.

Comentários

Rogério disse…
Oi Nina!

tempo que não passo por aqui! Muitas mudanças talvez por vir, radicais, que estão me consumindo o ânimo...depois eu conto...

Tive uma experiência parecida com a de vocês no Le Jazz. Contei la no blog.

beijo
Rogério
Eu havia lido o post no Amusebouche sobre o restaurante. Algumas coisas precisam (e devem) ser acertadas, mas a casa tem futuro.
Agora fiquei curiosa com as "mudanças" que citou.

bjo,
N.
Bergamo disse…
Nina e Marcel,
Esse ano jantei na Roberta Sudbrack, e durante horas participei da conversa da mesa ao lado, com direito a palavrões, momentos escatológicos, risos estridentes e grosserias sem fim.
Parece que ao entrar em um restaurante, o brasileiro pensa que comprou um lote de terra e se apropria dele com unhas, dentes e garganta.
Bj,
Bergamo
clau disse…
Pois é...
Uma arte esta de gestir a coordenaçao da cozinha com a sala.
Pq nem mm se usar computer ajuda, qdo a coisa nao vai bem.
Sò espero que ali na cozinha o problema nao fosse um chef metido a "prima donna", como alguns amam tanto fazer.
Hihihi.
Bjs!
Unknown disse…
Na quarta, 26/05/2010, um encontro de amigas que deveria ser um programa legal, virou indignação pela grandessíssima falta de educação de um dos donos do Le Jazz (Rua dos Pinheiros, 254 - Pinheiros - São Paulo – SP).
O local é agradável, mas bastante apertado. Já estávamos numa mesa se espremendo, e quando duas amigas se foram, o “dono”, simplesmente nos abordou dizendo algo totalmente incompreensível - por conta do barulho e, principalmente, porque ele não queria que entendêssemos nada, retirou nossa garrafa de vinho e nossas taças, levou para outra mesa, misturando nossas taças e, simplesmente, desapareceu, nos deixando perplexas e sem entender nada.
A princípio, achamos que ele estava nos pedindo uma cadeira para ceder a outros clientes, mas não, ele simplesmente queria nos transportar para outra mesa, sem ao menos nos consultar.
Pegamos nossa garrafa e nossas taças de volta e o sujeito voltou e fez a mesma coisa. Eu, então, tentei pará-lo, mostrando a ele que era falta de educação e que jamais se deveria tratar um cliente assim, principalmente num lugar, onde se deixa R$95,00 por um sanduíche e um vinho.
De nada adiantou! Os garçons, assim como o pessoal das mesas ao nosso lado, também ficaram indignados, achando aquilo uma grande falta de educação.
Por sorte, os garçons eram “muito educados” e amenizaram nossa raiva e indignação nos oferecendo taças de vinho...
Resumindo, lugar interessante, mas muito apertado. Caro e sem esta “tal” qualidade, com um dono mal educado que, ao invés de atender bem seus clientes para que voltem, os espanta com total indelicadeza.
Com certeza, não voltaremos e, muito menos, indicaremos a outros amigos!
Casagrande,

Muito chato isso que ocorreu com vocês. Quando fomos ao Le Jazz, enfrentamos um problema de comunicação entre salão e cozinha.

att,
N.

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