Ají restaurante

No almoço do dia dos pais, meu pai pediu que fôssemos a uma dessas casas de cozinha andina. Escolhi o restaurante Ají (Rua Bela Cintra, 1.709 - Jardins), do chef Checho Gonzáles.
Parte da agradável decoração da casa foi herdada do À Côté bistrot, que ocupava o mesmo endereço.

Começamos com o couvert, com chips de raízes.

Dividimos duas entradas entre quatro pessoas: Escaveche de polvo com creme de manga e Papas rellenas de confit de pato, ambos bons.


Os pratos principais: Robalo cozido em leite de coco e coentro sobre palmito (molho delicado), Bonito grelhado com molho de maracujá (cocção correta), Brasato de picanha com polenta (uma interessante versão de um dos clássicos do Piemonte) e Costeleta de cordeiro com estofado de lentilha (as modestas costeletas passaram do ponto ideal de cocção e faltou homogeneidade na cocção da lentilha).





Acompanhamos a refeição com bebidas à base do leite de pantera (caldo do cevilhe): 3 shots (leite de pantera, Tequila e suco de tomate) e Peruano (Pisco com leite de pantera).


Para finalizar, Mini churros com calda de chocolate picante e doce de leite com rum (um doce bem doce) e Mousse de chirimoya alegre (sabor e textura delicados).

Faixa de preço: $$$$ (por pessoa, incluindo bebida e serviço).

Postado por Nina Moori.

Comentários

Mauricio disse…
Ainda preciso conhecer um restaurante andino!!
Esse me pareceu bem interessante!!!
Simone Izumi disse…
mio dio...o seu pai também é gourmet????rsssss...
seria um tanto surreal o meu pai dizer que gostaria de ir num andino...kkkkk...
só nihon shoku.
bjocas,
si
No dia a dia, meus pais frequentam restaurantes japoneses, mas em datas especiais, preferem uma cozinha diferente. Entre aniversários e dias dos pais: churrascaria, grego, italiano, espanhol, portugês, portenho, coreano, chinês...rs

bjo,
N.
cevill disse…
Gourmet envolve não somente o uso de ótimos ingredientes, mas o elaborado uso destes. Às vezes tenho a impressão de que as tentativas do "avant garde" na cozinha de hoje, neste caso a chamada de "nova andina", se restringe ao uso de excêntrico de ingredientes. Pedí o "Brasato", a combinação dos ingredientes realmente foi uma decepção, sem contar o sal muito alto. O sal também estava desproporcional nos cogumelos, deliciosos, da caminha na qual o bonito da minha mulher veio servido. Junto do bonito, um molho de maracujá cuja acidez me pareceu também preponderante demais em relação ao resto dos ingredientes. Enfim, culinária que berra para se fazer presente. Falta muita sutileza.
Anônimo disse…
O lugar é bastante legal, a comida maravilhosa. Já gostava de lá quando era À Côté só atendimento s dexa a desjar. Fui com uns amigos do exterior e é legal que pelo menos falem inglês.E existe uma grade diferência entre gente com aparência moderna, mas bonitos e gente ....
Mauricio Moro disse…
Conheço o Chef Checho Gonzáles.
ja fui aluno dele aqui em Curitiba.
O cara aprendeu tudo na raça mesmo e é uma pessoa extremamente talentoza e acessível.
Prezo muito pela cozinha dele, acho incrível.
Hoje em dia posso dizer que fui muito influenciado pela simplicidadae de sua culinária.

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