Viña Aquitania

A última vinícola que visitamos em nossa viagem de férias foi a Viña Aquitania. Além de possuírem vinhos interessantes, fica praticamente dentro da cidade de Santiago. Tanto a Aquitania quando a Cousiño Macul (que fica do outro lado da avenida), foram englobadas pelo crescimento da cidade e, hoje, as vinícolas dividem "muros" com condomínios residenciais.


Dois nomes de "peso" no mundo do vinho fazem parte do projeto e atestam o pedigree dos vinhos: Bruno Prats (Cryseia e ex- Cos d'Estournel) e Paul Pontallier (Château Margaux).
Dos vinhedos do Maipo saem as uvas para se produzir o Lazuli, vinho que se destaca pela qualidade de vinho top, a um preço "pagável". A safra 2005 foi um dos destaques na edição 2010 do Guia Descorchados, mas ainda deve demorar um pouco para chegar ao mercado brasileiro.
A maior referência dos vinhos deste produtor é o Sol de Sol, Chardonnay produzido em Traiguén, a mais de 600km ao Sul de Santiago (perto de Pucón, onde estávamos). O clima extremo e o trabalho bem dosado na adega deixam o vinho fresco, equilibrado e sem os exageros comuns que encontramos nos Chardonnays.
A Aquitania também vinifica o Chardonnay de outro pequeno produtor daquela região, o Alto Las Gredas. Para se ter uma ideia do frio/umidade hostis, em 2006 e 2007, Las Gredas perdeu toda a safra de seus 1,2 hectares e não conseguiu produzir o vinho. Para a nossa felicidade conseguimos uma amostra da safra 2008 (gracias Macarena).
Uma boa novidade foi um Aquitania Pinot Noir 2007, também produzido em Traiguén de um vinhedo recém plantado. Considerando a expansão dos vinhedos do produtor nesta região, é mais um Valle para termos em vista (Valle del Malleco).


alguns testes com barricas de acácia

provamos Aquitania Rosé, Aquitania Reserva, Lazuli 2003 e 2004, Pinot Noir 2007 e 2008 e Sol de Sol 2007

Postado por Marcel Miwa e Nina Moori.

Comentários

Lu Ferreira disse…
oi, Nina,
Amei seu blog e, navegando por aqui, me animei muito com o Pierre. O primeiro mofou. O segundo cuidei como um Tamagotchi e cresceu, se alimentou e foi prá geladeira hoje cedo. Agora quero fazer a broa com ele. Minhas dúvidas: realimento antes de fazer o poolish, ou o poolish já dá uma ativada no bichinho? Para usar é necessário trazê-lo de volta à temperatura ambiente? Quando eu começar a preparação, Pierre vai ter 12h de geladeira.
Obrigada, um beijo

Luciana Ferreira
Luciana,

Pode-se iniciar a massa do pão sem poolish. Neste caso, sugiro que o seu fermento natural tenha sido realimentado a cerca de 4-6h antes. Quando uso poolish, o crescimento é mais rápido e a massa fica menos ácida.
É melhor usar em temperatura ambiente, a fermentação inicia antes.
Já que o seu fermento estará gelado e com 12h de fermentação, retire uma parte e faça um poolish.
Qualquer dúvida, deixe um comentário ou envie e-mail para gourmandisebrasil@hotmail.com

bjo,
N.
Lu Ferreira disse…
Valeu, Nina! Começo minha primeira broa hj à noite, usando meu franco-brasileiro, animada e curiosa com o resultado. Obrigada, um beijo
Luciana

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